Preparação do Guarani é marcada por cobranças e pressão de torcedores

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Na reapresentação dos jogadores do Guarani realizada na tarde desta segunda-feira, os jogadores tiveram que lidar com uma realidade, que é a cobrança da torcida, insatisfeita pela saída do time do grupo de classificação da Série A-2 do Campeonato Paulista e do revés para o Santo André, sábado, pelo placar de 2 a 1.

De modo pacífico, um grupo pequeno de torcedores entoou cânticos com dizeres que enfatizam a obrigação de conseguir o acesso, além de criticas ao técnico Pintado e ao presidente do clube, Horley Senna. O protesto foi acompanhado pela Polícia Militar.

Capitão e líder do elenco, Fumagalli chamou a atenção para o momento de dividir as responsabilidades, atitude primordial para sair da crise. “Eu não jogo sozinho e tem um grupo inteiro. Vamos jogar juntos no momento ruim e no bom. Vamos superar e temos uma chance diante da torcida para conquistar uma vitória”, disse o armador bugrino.

O camisa 10 do alviverde campineiro não quer entrar em confronto com a torcida. Pelo contrário. Para ele, as críticas são justas e os jogadores devem assimilar e aprimorar. “A torcida tem o direito de cobrar. Mas temos meio campeonato para buscarmos a classificação. A torcida está carente e quer resultados. Precisamos buscar a vaga, seja em primeiro ou oitavo. Vamos agora dar tranquilidade aos mais jovens e assim reagir na competição”, disse o técnico.

Ele admitiu, porém, que a derrota para o Santo André ainda machuca o grupo. “Perder nunca é bom. Vínhamos em uma sequência de vários jogos sem perder. O campeonato continua e temos um compromisso importante. No futebol, tudo muda rápido”, arrematou Fumagalli.

Para formatar uma equipe competitiva, o técnico Pintado não divulgou a escalação e permitiu que apenas os 20 minutos iniciais da atividade fossem abertas a imprensa.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior-Foto de Rodrigo Villalba-Memory Press)