O gerente de futebol da Ponte Preta, Gustavo Bueno, é um dos alvos prediletos da torcida em frequentes protestos no Moisés Lucarelli. Apesar de não ser o único, o dirigente atua diretamente na montagem do elenco da Macaca e também foi responsabilizado pela queda do time para a Série B do Campeonato Brasileiro. Após reunião com presidente de honra Sérgio Carnielli e o mandatário Vanderlei Pereira, reafirmou seu vínculo para 2018 ao lado do técnico Eduardo Baptista.
Bueno recebeu duas sondagens que não se converteram em ofertas para trocar de clube na próxima temporada. O Sport, que iniciou um projeto para contar com uma cúpula de sete dirigentes, tinha interessa na volta do gerente para Recife, onde ficou por três temporadas. O nome de Gustavo também estava na lista da diretoria do Atlético-MG, que escolheu Alexandre Gallo para gerir o futebol ao lado de Sérgio Sette Câmara.
E o clube de Belo Horizonte não foi o único a trocar o gestor de futebol para 2018, não. Além da equipe mineira, Fluminense, Atlético-PR e São Paulo optaram por mudanças radicais dentro do departamento de futebol.
A permanência de Gustavo Bueno no Majestoso também passa pela experiência de montar equipes competitivas com pouco caixa – o que ocorreu no acesso da Série B de 2014. Será o quarto ano do dirigente à frente do futebol do clube desde sua volta. Em 2010, ele também atuou como coordenador das categorias de base.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)