O time recheado de garotos e ainda em formação da Ponte Preta convive com um sério problema no Campeonato Paulista: a irregularidade. Após mais um empate no Estadual, a Macaca chegou ao quarto jogo em que não conseguiu sustentar a vitória depois de um começo empolgante.
Diante do Santos, na 3ª rodada, Léo Artur abriu o placar no início, a Alvinegra teve maior posse de bola, dominou as ações ofensivas, mas não ampliou. Na etapa final, a produtividade caiu assustadoramente e o Peixe virou em 20 minutos, com Eduardo Sasha e Rodrygo.
Contra Ituano, Novorizontino e Botafogo, os comandados de Eduardo Baptista pressionaram, abriram o marcador – todas as vezes com Felippe Cardoso -, mas mudaram a postura com a vantagem mínima. Como resultado, sofreu o empate. O recuo em excesso e mudança de comportamento dentro dos 90 minutos, por sinal, são dois aspectos que ainda incomodam o torcedor pontepretano nesta temporada.
Ao todo, foram nove pontos desperdiçados por conta dos altos e baixos, algo até natural pela imaturidade do elenco. Se o aproveitamento nesses quatro jogos tivesse sido um pouco melhor, o time de Campinas seria líder do Grupo B, à frente do São Paulo.
Após sete jogos, a Ponte Preta tem nove pontos, com duas vitórias, três empates e duas derrotas. O próximo compromisso da equipe alvinegra é no domingo, 18, diante do Palmeiras, às 19h30, no Moisés Lucarelli.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Rodrigo Moroti – Agência Botafogo)