A diretoria do Guarani vai celebrar e comemorar os mais de mil ingressos vendidos para o jogo deste domingo contra o Juventus. Motivos não faltam. Especialmente se levarmos em conta que, em Limeira, 895 bugrinos encheram as arquibancadas do estádio Major José Levy Sobrinho. Tudo perfeito? Nem tanto.
Alardeado aos quatro cantos, o programa de Sócio Torcedor ainda carece de ajustes. Dar prioridade nos jogos como visitante seria uma boa providência. Se tal medida já existe, deveria ser espalhada com maior competência pelo Conselho de Administração.
Antes que acusem o colunista de má vontade ou de ser implicante, eu vou reproduzir um texto enviado pelo torcedor Mário Jachetto sobre o tema. Confira: “Estou inconformado com a diretoria do Guarani com relação ao Sócio Torcedor. Todos os projetos dos outros times priorizam primeiro a venda de ingressos ao sócio torcedor e depois abrem a venda para o torcedor que não participa do projeto. Isso é uma forma de atrair mais sócios uma vez que é uma super vantagem você conseguir prioridade na compra em jogos como o de amanhã (domingo). O que faz a diretoria do Guarani? Sequer lembra do sócio torcedor. Abre a venda de ingressos, os ficam esgotados e como fica o sócio torcedor? Na mão. Revoltante! Desde já agradeço pelo espaço”.
Segundo o site Futebol Melhor, de propriedade da Ambev, o Guarani tem 3115 inscritos no seu programa de Sócio Torcedor. O Conselho de Administração já alardeou aos quatro ventos o sonho de alcançar os 10 mil ou 15 mil sócios.
Pergunta: como conseguir mais sete ou oito mil participantes para o programa se os atuais inscritos não se sentem totalmente contemplados?
Um primeiro problema já foi sanado, a falta de continuidade no programa de sócio torcedor. Mas atendimento e benefícios palpáveis são fundamentais. Caso contrário, o melhor é pensar no fim do programa ao invés de dar murro em ponta de faca.
(análise feita por Elias Aredes Junior)