Rhayner caiu no esquecimento na Ponte Preta?

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Focada na expectativa de classificação para a próxima fase do Paulistão, a Ponte Preta deveria conduzir um processo de avaliação de seu elenco. Valorizar quem deu certo e travar uma conversa com quem não deu liga e automaticamente liberá-lo do cumprimento do contrato.

Vamos focar no aspecto positivo. Em quem correspondeu as expectativas quando foi anunciada sua chegada, seja em dezembro ou em janeiro deste ano. A melhoria tática sob o comando de Alexandre Gallo é nítida. Melhoria, não. Diria o surgimento de um esboço, uma cara de time que dá para discutir. Neste contexto, é preciso valorizar a performance de Rhayner, com nove partidas disputadas e que foi útil e eficiente em duas situações antagônicas. Não podemos esquecer que quando Vinicius Eutropio estava no Majestoso, o meia armador era o único que mostrava uma centelha de lucidez no meio de tanta incoerência e falta de padrão.

Alexandre Gallo chegou e não podemos dizer que Rhayner teve uma queda de produção brusca. Pelo contrário. Não jogou dentro de suas características, ou seja como meia atacante de beirada e mesmo assim deu sua contribuição. Detalhe: o fato do bom e técnico Ravanelli ter sido descoberto não invalida a performance de Rhayner.

De imediato, pela lembrança de curto prazo você pode lembrar de João Carlos e o atacante Wellington Paulista, autor de quatro gols contra o Água Santa. Se você adotar uma retrospectiva global, você vai reconhecer os três penaltis defendidos por João Carlos, mas também relembrará de sua insegurança no gol especialmente quando Vinicius Eutrópio estava no gramado. Quanto ao camisa nove pontepretano, nunca é demais esquecer que antes dos gols, o atleta tomou quatro cartões amarelos, um cartão vermelho e anotou dois gols antes da redenção contra o Água Santa.

Se levarmos em conta os últimos quatro jogos, é lógico que João Carlos e Wellington Paulista merecem todos os aplausos. Mas a determinação de Rahyner nos tempos de escassez e sua entrega quando a maré começou a mudar lhe dão com sobras o título de destaque da Macaca no Paulistão.

Pode mudar? Sim, especialmente se a Macaca conseguir a classificação e forjar um herói de ocasião que leve o time até as semifinais ou até a final. Por enquanto, Rhayner ,pela sua regularidade, merece a distinção.

(análise feita por Elias Aredes Junior)