O título histórico do Guarani sobre o Oeste, no Brinco de Ouro da Princesa, garantiu algo sonhado pelo bugrino: após quatro anos ausente, o Alviverde está de volta à Copa do Brasil. Além da vaga no torneio mata-mata, o time de Campinas embolsa R$ 280 mil pela taça da Série A2 do Campeonato Paulista.
Ao todo, são 17 participações entre 1989 e 2014 – de 1999 para cá, as presenças foram consecutivas. Nos últimos anos, em meio à Série C do Campeonato Brasileiro, a sequência foi interrompida pelo fato de o clube despencar no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ferramenta pela qual se define os classificados.
Em sua última disputa, o Guarani foi eliminado na primeira fase pelo Santa Rita (AL): empate sem gols no Nordeste e derrota por 2 a 1 em Paulínia. Em 2013, o cenário se repetiu no mesmo estágio, mas a queda foi ainda mais dolorosa, após revés nos pênaltis, em Campinas, para o Confiança. A fase mais longínqua alcançada pelo clube foi as oitavas de final em 1989, 1999, 2004, 2006 e 2010.
Neste ano, a Copa do Brasil é a competição mais rentável do país – o vencedor vai receber R$ 50 milhões, equivalente a 733% maior em relação à última edição. Ainda não está definido se a premiação vai aumentar na temporada seguinte.
Além de voltar a ficar em evidência nacional, o torneio é fundamental para os cofres do Guarani. O sorteio da 1ª fase deve acontecer em dezembro, após encerramento da Série B, se o critério for o mesmo do último ano.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Alexandre Battibugli – FPF)