Treinos fechados à imprensa: a tônica da semana do Guarani antes do dérbi

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A importância do dérbi é inegável. Afinal, o principal evento esportivo de Campinas traz expectativa, cria heróis para a eternidade e, às vezes, crucifica vilões. Com base em tamanha importância, a comissão técnica do Guarani fará todas as atividades da próxima semana com portões fechados.

O sigilo é uma das estratégias de Umberto Louzer para surpreender a Ponte Preta no sábado, 05 de maio, no Brinco de Ouro da Princesa. Sem a presença da imprensa, o comandante, com folga de dez dias entre um jogo e outro, tem a oportunidade de treinar jogadas ensaiadas, organizar a equipe taticamente, corrigir erros defensivos e deixar o ataque na ponta dos cascos.

Nos bastidores, a diretoria do Bugre trabalha com a possibilidade do último trabalho, na véspera do clássico, tenha presença da torcida – a prática tornou-se bastante comum entre os clubes da capital paulista. Tal intenção, entretanto, passa por aprovação da Polícia Militar, atenta aos possíveis conflitos entre alviverdes e alvinegros nas adjacências dos estádios.

As atividades secretas viraram rotina com Louzer antes de decisões. O treinador, inclusive, adotou o mesmo procedimento antes da semifinal do Campeonato Paulista da Série A2 contra o XV de Piracicaba, quando valeu o acesso.

Após trabalho na academia no sábado de manhã e folga no domingo, o elenco do Guarani se reapresenta na tarde de segunda-feira. Até o dérbi, serão mais cinco dias de preparação.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)