Sem contar a preocupação com a estréia no Campeonato Brasileiro, marcada para domingo, ás 16 horas, contra o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, a Ponte Preta tem um objetivo em mente, que é a de trabalhar para aumentar a presença nas arquibancadas e sair de seu público cativo. Os primeiros confrontos como mandante serão no dia 21 de maio, contra o Palmeiras e no dia 26 contra o Corinthians.
Levantamento feito pela reportagem do Só Dérbi mostra que na atual década, a média de público presente no Majestoso tem uma variação muito pequena e nunca ultrapassou o patamar de sete mil pessoas. Em 2011, comandada por Gilson Kleina, a Macaca terminou na terceira colocação da Série B e cravou uma média de público de 5579 pessoas por partida.
No ano seguinte, ao disputar a elite do Brasileirão, a Alvinegra cumpriu seu papel e terminou na 14ª colocação com 48 pontos e sem qualquer risco de rebaixamento. Ao fazer a soma das 19 partidas realizadas em Campinas a média de público ficou em 6238 e superou apenas as de Atlético-GO, com 5587 e da Portuguesa, com 4236.
No ano de participação na final da Copa Sul-Americana, a Macaca colocou 30 mil pessoas no Estádio do Pacaembu contra o Lanus e o entusiasmo ajudou a melhorar a média de público no Brasileirão, que ficou em 6414 pagantes por jogo, insuficiente para escapar da vice-lanterna do ranking. A última colocação ficou com a Portuguesa, com 4842.
Apesar de disputar a Série B em 2014, o time comandado por Guto Ferreira não presenciou perda significativa de apoio das arquibancadas. A média de público ficou em 6.200 pagantes por jogo. Os torcedores viram o time arrematar o vice-campeonato. No ano passado, no retorno a divisão de elite, a Alvinegra cravou uma média de 6225 pagantes por jogo e ficou na última colocação em média de público.
O desafio é, além de viabilizar uma boa campanha, transformar o Majestoso em caldeirão nos 19 jogos do Brasileirão.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)