O que parecia uma recuperação ou uma arrancada foi apenas um sonho para o torcedor da gloriosa Ponte Preta. Vencer o maior rival não serviu para absolutamente nada. Fomos do céu ao inferno em apenas quatro jogos e a realidade que se mostra, bem na frente dos nossos olhos, é horrorosa e assusta até o mais otimista alvinegro.
Fiquem tranquilos, amigos pontepretano! Não vou me alongar muito nesse post. É de se lamentar que o dérbi tenha sido apenas uma ilusão. Vencemos o maior rival com grandes méritos, mas a realidade é que, hoje, 28 de maio de 2018, não temos um esboço de time para pleitear sequer a Série A de 2019. Contra a falta de vontade, corpo mole, displicência e falta de garra, não há técnico que resolva.
Por algumas vezes, comentei que o meio-campo não consegue articular uma jogada, mas a verdade é que o time como um todo não se entende. Não parece que treinam juntos. O preparo físico também é questionável. Jogamos dia 19 de maio, ou seja, há oito dias e o que se viu hoje em campo? Um time se arrastando e sem força para buscar o resultado com um jogador a mais desde os 11 minutos do segundo tempo. Um chute a gol! UM!
O time está sentindo a pressão! Não domina uma bola. Não articula uma jogada sequer. Quando a bola chega aos atacantes, eles querem resolver tudo sozinho porque um jogador não confia no outro. Isso é a pior coisa para um time: a falta de confiança individual e coletiva. Não temos liderança dentro do elenco e, como exemplo, o domínio no peito do Ivan (nosso melhor jogador) aos 42 minutos do segundo tempo com placar desfavorável!
Lamento, mas, sem reforços que alterem o patamar do time, estamos fadados ao campeonato pela briga para se manter. É pouco, muito pouco, para um time que sentiu na pele o prejuízo do rebaixamento. Seria muito difícil para o clube, sob perspectiva financeira, jogar novamente a Série B em 2019.
(análise: André Gonçalves/foto: Lucas Almeida – Sampaio Corrêa)