Louzer aceita insatisfação da torcida e atribui rendimento às trocas na escalação

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A maior parte dos 2.237 pagantes saiu frustrada do Brinco de Ouro da Princesa, após empate sem gols entre Guarani e São Bento. As vaias no fim representaram a insatisfação do torcedor bugrino, que amargou o segundo empate consecutivo como mandante em casa.

“O torcedor vem ao estádio e quer ver a equipe jogar bem e vencer. Infelizmente, não conseguimos, respeito o aborrecimento de cada um e espero conquistar os pontos desperdiçados lá em Florianópolis. Conversei com os jogadores e preciso elevar o emocional. É preciso manter a convicção no trabalho”, afirmou Umberto Louzer, em entrevista coletiva.

Na visão do comandante, uma das razões que explicam o mau rendimento da equipe nas últimas rodadas são as mudanças nas escalações. Até agora, ao longo de onze rodadas, a comissão técnica não conseguiu repetir o time, algo até então frequente ao longo da campanha vitoriosa na Série A2 do Campeonato Paulista.

“É sempre bom ter manutenção. Quanto mais jogam juntos, maior o padrão. Se você muda a cada rodada, gera dificuldade e a oscilação é maior ao longo das partidas. A falta de sequência dos jogadores traz insegurança, mas temos que continuar nosso trabalho. É importante para rodar o elenco e as novas peças terem minutos em campo”, analisou.

“A insatisfação interna com nosso rendimento é fato. É claro que o bugrino quer ver bons jogos, pois se acostumou a ter um time incisivo na Série A2 e com padrão. A nossa briga diária é aliar performance com resultado”, emendou.

Com o empate, o Bugre sobe, de forma momentânea, à sétima colocação da tabela da Série B com 15 pontos conquistados. O próximo compromisso é na próxima terça-feira, 19, diante do Avaí, às 21h30, na Ressacada.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Guarani Press)