Os dois gols marcados por Júnior Santos, na vitória por 2 a 0 em cima do São Bento, quebraram longo jejum dos centroavantes da Ponte Preta.
Isso porque a última vez que um jogador de referência havia comemorado em dose dupla foi em 23 de julho de 2017, no triunfo por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro. Lucca, na ocasião, fez o doblete e garantiu o primeiro – e único – resultado positivo da Alvinegra como visitante na competição.
Embora o atual jogador do Internacional não tenha tais características, foi posto, naquela oportunidade, fixo no ataque, ao lado de Claudinho e Maranhão, escalado pelas pontas.
Diante do Sol de América (PAR), em julho passado, pela Copa Sul-Americana, os comandados de Gilson Kleina atuaram no 4-4-2 e sem um nome de referência. O próprio Lucca guardou dois, ao lado do companheiro Emerson Sheik, e garantiu classificação às oitavas do torneio continental.
Outro nome lembrado com carinho pelos torcedores pontepretanos é de William Pottker. Negociado com o Colorado após o vice-campeonato estadual, ele deixou dois na vitória de virada contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, por 2 a 1, no Campeonato Paulista, em fevereiro do ano passado.
A VIDA DE JÚNIOR SANTOS NA PONTE:
O aprimoramento nas finalizações tornou-se o principal desafio de Júnior Santos em Campinas. Com dificuldades nos arremates, a comissão técnica tem trabalhado intensamente para que o centroavante melhore a produtividade no setor de frente.
Destaque recente do Osvaldo Cruz, integrante da quarta divisão do Campeonato Paulista, o baiano de 23 anos disputou torneios amadores antes de se profissionalizar, de fato, pelo Ituano no primeiro semestre.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)