A preferência por Edson Silva e Éverton Alemão no sistema defensivo não tem trazido bons frutos ao Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro. Ao longo das 16 rodadas, a dupla foi escalada, desde o início, em seis oportunidades e foi vazada nove vezes, equivalente a 45% dos gols sofridos na competição.
Os beques atuaram juntos pela primeira vez no dérbi contra a Ponte Preta, em 05 de maio, no Brinco de Ouro da Princesa, e tiveram estreia para ser esquecida. Sem conseguir conter a velocidade de Felippe Cardoso e as investidas de André Luís, foram presas fáceis para os atacantes alvinegros na derrota por 3 a 2 – eles ainda estiveram em campo contra Juventude (derrota por 1 a 0), CSA (triunfo por 2 a 1), Oeste (vitória por 1 a 0), Coritiba (2 a 1 a favor) e Figueirense (revés por 3 a 2).
A média da dupla – 1.5 gol sofrido por partida -, no entanto, não é a pior entre os beques do plantel. Nas três primeiras rodadas, Philipe Maia e Anderson estiveram em campo e sofreram cinco gols: Fortaleza (tropeço por 2 a 1), Sampaio Corrêa (vitória por 2 a 0), Atlético-GO (3 a 2 contra) e 1.67 tento por jogo.
Outra dupla utilizada por Umberto Louzer foi Edson Silva e Philipe Maia, a qual apresenta o melhor desempenho. Ao todo, são seis gols sofridos em sete confrontos e ainda não sabem o que é perder: Criciúma (1 a 0), Goiás (1 a 1), CRB (2 a 0), Vila Nova (1 a 1), São Bento (0 a 0), Avaí (3 a 3) e Boa Esporte (1 a 1).
Ao longo da campanha vitoriosa na Série A2 do Campeonato Paulista, a comissão técnica bugrina teve Willian Rocha, Lucas Kal, Fernando Lombardi e Philipe Maia à disposição.
O treinador ainda aguarda a regularização de Ferreira no Boletim Informativo Diário (BID) para ganhar nova opção. Enquanto não tem condições legais, o zagueiro aprimora a parte física – não entra em campo desde 27 de maio, com a camisa do Mirassol, pela Série D.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)