Rondinelly e Erik foram, ao lado de Bruno Nazário e Bruno Mendes, os principais responsáveis pelo ataque do Guarani na campanha vitoriosa da Série A2 do Campeonato Paulista. Com vaga cativa no time titular, desfilaram boas apresentações até abril, quando iniciou a Série B do Campeonato Brasileiro e tudo mudou.
Quase quatro meses depois, a dupla perdeu posição, mesmo com a saída de companheiros importantes e ainda não conseguiu reencontrar o bom futebol de outrora. Agora, no entanto, os jogadores disputam uma vaga entre os 11 iniciais diante do Brasil de Pelotas, neste sábado, a partir das 16h30, no Brinco de Ouro da Princesa, para reconquistar a confiança de Louzer e, quem sabe, retomar o prestígio com as arquibancadas.
Um dos dois será escalado na vaga do contestado Denner, substituído nos três últimos jogos por conta de queda de rendimento.
Rondinelly começou a competição nacional como dono da armação, mas uma lesão no púbis mudou seu status dentro do plantel. Mesmo com Rafael Longuine crescendo de produtividade ao seu lado, foi titular até 1º de junho, na derrota para o Juventude, em Caxias do Sul. De lá para cá, ficou entregue ao Departamento Médico e foi opção no banco de reservas nos quatro últimos jogos – sendo acionado no segundo tempo em três deles.
Erik, por sua vez, ficou de fora nas três primeiras rodadas por gancho imposto pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda nos tempos de Luverdense. A volta foi no dérbi com a Ponte Preta, quando teve atuação apagada e caiu em descrédito. Sua última aparição como titular foi em 14 de junho e já soma 13 jogos no banco nesta edição da Série B.
Seja Rondinelly ou Erik, fato mesmo é que um terá oportunidade de ouro para se reinventar no Guarani e comprovar que o futebol do Estadual pode reaparecer no torneio nacional.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)