A esperança de vitória do Guarani no dérbi 192 passa por Rafael Longuine. Principal jogador bugrino na Série B do Campeonato Brasileiro, o meio-campista retomou a confiança em Campinas, ganhou a posição no meio-campo, vestiu a camisa 10 e virou o protagonista do sistema ofensivo.
O jogador de 28 anos, ao contrário dos tempos de Santos, ganhou liberdade para atuar na armação, o que impactou diretamente no número de gols marcados. Em fase artilheira, são oito bolas na rede das 33 do time nos pontos corridos.
EXPERIÊNCIA:
A passagem pelo Peixe foi fundamental para que Longuine adquirisse maturidade e soubesse lidar com momentos de maior pressão. As três temporadas na Baixada deixam o cérebro do time de Louzer tranquilo para encarar a atmosfera adversa no Moisés Lucarelli. Serão cerca de 17 mil vozes contrárias nas arquibancadas.
A rodagem só foi possível em duelos contra Corinthians, Palmeiras e São Paulo, além de participações em mata-mata de Copa do Brasil e Libertadores. No elenco do Bugre, é, ao lado de Edson Silva, Ricardinho e Rondinelly, quem tem mais quilômetros no futebol.
CRIATIVIDADE:
Se a Ponte Preta ainda sofre pela falta de um camisa 10 clássico, o mesmo não se pode dizer do Guarani. Com o meia, o poder ofensivo torna-se ainda mais forte. Presente em todas as faixas centrais do gramado, o atleta tem demonstrado muita criatividade para deixar os atacantes em condições de finalizar, se ele próprio não aparecer na área para vencer o goleiro adversário.
BOLA PARADA:
O Guarani dificilmente demonstra competência para marcar através de lances de bola parada. Seja em escanteios ou cobranças de falta, Rafael Longuine pode fazer a diferença com boa batida na pelota. Se o pé direito estiver bem calibrado, as chances de o Alviverde sair com os três pontos do clássico local aumentam consideravelmente.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)