Ponte Preta lucra cerca de R$ 2,7 milhões com negociação de Felippe Cardoso

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A venda de Felippe Cardoso ao Santos rendeu cerca de R$ 2,7 milhões líquidos aos cofres da Ponte Preta. Embora as partes tenham acertado empréstimo até 15 de janeiro de 2019, uma cláusula contratual obriga o clube da Baixada a adquirir 60% dos direitos econômicos depois da virada do ano por R$ 3 milhões de forma parcelada – R$ 2,2 milhões nos próximos dias, R$ 400 mil em novembro e R$ 400 mil em janeiro.

O atacante ganhou destaque pelo Osvaldo Cruz, clube da quarta divisão estadual e detentor dos 40% restantes, até chegar à Macaca em setembro do ano passado, quando desembolsou R$ 220 mil pelo pagamento da multa.

A transferência do atleta de 19 anos, autor de quatro gols em 22 jogos da temporada e ainda com status de aposta, foi um pedido do técnico Cuca, já que o Peixe enfrenta dificuldades com a falta de um centroavante desde a saída de Ricardo Oliveira para o Atlético/MG – no momento, Gabriel ou Eduardo Sasha atuam como falso 9.

Vale destacar que, em valores brutos, o atacante representa a oitava maior venda da Ponte Preta na última década, de acordo com levantamento de Júlio Nascimento.

  1. Pablo (zagueiro, Bordeaux-FRA, 2015) – R$ 24 milhões
  2. Cicinho (lateral-direito, Santos, 2013) – R$ 10 milhões
  3. Cléber (zagueiro, Corinthians, 2013) – R$ 8 milhões
  4. William Pottker (atacante, Internacional, 2017) – R$ 6,5 milhões
  5. Renato Cajá (meia, Sharjah-EAU, 2015) – R$ 6 milhões
  6. Alef (volante, Braga-POR, 2015) – R$ 5 milhões
  7. Clayson (atacante, Corinthians, 2017) – R$ 3,5 milhões
  8. Felippe Cardoso (atacante, Santos, 2018) – R$ 3 milhões
  9. Matheus Jesus (volante, Estoril-POR, 2017) – R$ 2,9 milhões
  10. Ravanelli (meia, Grozny-RUS, 2017) – R$ 2,8 milhões

Em entrevista recente, Gustavo Valio, Diretor Financeiro da Alvinegra, havia garantido que, para fechar as contas no azul, seria necessário que o clube se desfizesse de, pelo menos, um de seus talentos.

No ano anterior, em meio ao rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, a gestão de Vanderlei Pereira amargou déficit de R$ 10 milhões, após superávit em 2015 e 2016.

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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)