Guarani quita dívida e afasta risco de leilão em terreno na Rodovia dos Bandeirantes

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A sexta-feira foi de boas notícias para o Guarani. O clube entrou em acordo com a Empreendimentos Martin & Maffia LTDA e o processo envolvendo um terreno pertencente ao clube na Rodovia dos Bandeirantes chegou ao fim. Em entrevista coletiva, o presidente Palmeron Mendes festejou o acerto com a empresa de Jundiaí.

“Encerramos um processo que estava se arrastando há mais de 13 anos. Tudo isso envolveu desapropriação do terreno da Bandeirantes e corria o risco de o terreno ir a leilão. Tenho orgulho que o Departamento Jurídico fez um gol de placa, o processo com a Maffia foi encerrado em um acordo, trouxe ao Guarani uma vantagem financeira de 3 milhões, além de garantir um patrimônio de R$ 40 milhões que foi colocado diversas vezes a leilão”, frisou.

ENTENDA O CASO:

A dívida bugrina com a Empreendimentos Martin & Maffia, empresa que agenciava jogadores, foi iniciada em 2016, cujo valor totalizava R$ 4,4 milhões. Em entrevista exclusiva ao Só Dérbi, o jurídico do clube, André Torquato, confirmou que todas as pendências foram quitadas por R$ 1,4 milhões.

“A dívida iniciou com R$ 701 mil em 2016, aplicando juros de 1% ao mês e atualização por tabela do Tribunal de Justiça chegou a R$ 3,4 milhões em 2018. Sob esse valor incide multa de 10% do artigo 475J da antiga Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), mais 10% de honorários advogativos. Fora esse valor, o juiz da desapropriação tinha concedido R$ 200 mil de honorários no processo de desapropriação para o advogado da Maffia. Todos esses valores somados chegam ao valor de R$ 4,4 milhões. O Guarani quitou a dívida total pelo valor de R$ 1,4 milhões”, declarou.

Vale lembrar que a penhora do terreno pertencente ao Alviverde havia ocorrido graças à decisão do juiz Celso Alves de Rezende, da 7ª Vara de Campinas e tinha como objetivo o pagamento de dívidas civis. A principal credora era a empresa de Jundiaí, mas outras quitações seriam realizadas com a valor arrecadado no leilão.

(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Reprodução)