Ponte Preta, seis jogos e oitos pontos no grupo A. O que esperar do futuro?

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Seis jogos, oito pontos. Duas vitórias. Uma contra o São Paulo. A metade inicial da Ponte Preta no Campeonato Paulista poderia ser colocada no patamar do razoável. Se repetir o desempenho na reta final vai ficar bem longe de risco de rebaixamento e brigará pela classificação. O desempenho numérico não reflete o que se viu no gramado.

Na prática, o técnico Jorginho terá que buscar a classificação contra o Aparecidense na Copa do Brasil e utilizar os seis jogos restantes como uma espécie de pré-temporada. Formatar um time com começo, meio e fim. Infelizmente, não se observou tal requisito com Mazola Junior.

Boa noticia: não existe terra arrasada. A Ponte Preta tem defesa sólida e bem posicionada. O goleiro Ivan, os zagueiros Renan Fonseca e Reginaldo e o volante Nathan executam um feijão com arroz bem temperado. O que o torcedor não viu ainda é se a “mistura” é de boa qualidade.

Seria de bom grado Jorginho definir alguns conceitos. Dois ou três volantes? Meias pelos lados ou uma dupla de atacantes? Como armar os contra-ataques? Parecem questões simples, mas não são. Terá que buscar tais respostas com um elenco já desgastado pela maratona de jogos e com pouco espaço para treinos. Terá que apelar ao diálogo, vídeos e o maior número possível de treinos táticos.

Por que tal tarefa é urgente? A partir de abril, não há saída: o time terá que estar pronto aos 38 jogos da segundona nacional.

Responda com sinceridade: hoje, a Macaca tem uma ideia e filosofia de jogo? Pode buscar uma das quatro vagas da elite? Pois é. Jorginho tem alguns adversários: tempo, limitação de equipe e necessidade de resultados. Se driblar tudo isso, o time aparecerá. Cedo ou tarde.

(análise feita por Elias Aredes Junior)