Torcedor do Guarani a beira de um ataque de nervos. Que tal relaxar e curtir a boa campanha no Paulistão?

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Vou receber reclamações de todos os lados. Paciência. É a vida de cronista esportivo. O Guarani conta as horas para encarar a Ferroviária na sexta-feira. Vai buscar uma vitória que lhe consolide na vice-liderança do Grupo B. Sem contar a moral acumulada para logo depois tentar vencer a Ponte Preta no Moisés Lucarelli no dia 16 de março.

Quarta melhor campanha. Apesar das dificuldades e de tropeços inesperados, como diante do Oeste. Aliás, não foi somente ali. Jogou mal contra Bragantino e contra o São Caetano. Taticamente, entretanto, irrepreensível em quase todas as rodadas. Pode melhorar? Sim. Não há como negar que o desempenho está além da expectativa. Então por que a maioria dos torcedores bugrinos encontra-se a beira de um ataque de nervos? Quando vão relaxar e curtir o fato do Guarani voltar a ribalta dos protagonistas? Custa dar uma trégua? Pois é.

Reclamam de Fernando Viana, Anselmo Ramon, Diego Cardoso. O passado recente era pior e todos esqueceram. Refresco a memória. Na segunda-feira, Grêmio encarou o Veranópolis na sua Arena. Vitória fácil por 2 a 0 sobre o lanterna do Gaúchão. Sabe quem era o comandante de ataque? Raphael Macena. O mesmo que chegou em 2013 como salvador da pátria para a Série C (C!). Saldo final: seis jogos e dois gols. Querem ele de volta? Acho que não, né!?. Eliminação na Copa do Brasil? É péssimo. Decepcionante. Anteriormente nem existia motivo para chiar. Por que o time não disputava a competição. Claro que o vacilo é imperdoável. Mas já existiram dias piores.

O torcedor bugrino tem motivos de sobra para ficar envergonhado com as disputas de bastidores e a conduta errônea do atual Conselho de Administração. Deveria cobrar mais ações coletivas. E saber separar a política do futebol.

Após tantos anos de destruição nada é reconstruído em um passe de mágica. Tudo é paulatino. Apesar de erros de gestão da atual administração, o fato é que o Guarani tem saldo positivo a celebrar. Que tal parar de resmungar e curtir o momento? Um pouco de alegria não faz mal a ninguém.

(análise feita por Elias Aredes Junior)