Ata de assembleia, coleta de assinaturas para cassar presidente. O maior adversário do Guarani é o próprio Guarani

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No Guarani tudo vira motivo para confusão. Não há um só instante de paz. Dessa vez, a expectativa fica por conta da ata da Assembleia de Sócios realizada no último dia 29 de março e que à primeira vista aprovou o balanço financeiro apresentado pelo Conselho de Administração. Eis que o presidente da mesa, Paulo Souza, na hora da confecção da ata, autorizou a exclusão de oito votos, pertencentes aos integrantes do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e do Superintendente Executivo. Efeito imediato: votação alterada e com a reprovação do documento os direitos políticos dos integrantes do CA cassados por nove anos.

Tudo foi feito para seguir o artigo 135 do estatuto que diz o seguinte: “(…) É vedado aos integrantes dos Conselhos do Clube, Comissões ou de ocupantes de cargos executivos participar de qualquer deliberação em que tenha interesse conflitante, cumprindo-lhes cientificar do impedimento, constando a extensão do seu interesse e igualmente abstendo-se do voto na respectiva situação(…)”, descreveu o texto.

Ato continuo, um abaixo assinado com 100 nomes poderá pedir nos próximos dias uma assembleia de sócios para analisar um pedido de cassação do mandato de Palmeron Mendes Filho e dos outros integrantes do Conselho de Administração. Novo Conselho Deliberativo? Com a decisão de justiça, não são poucas as pessoas que defendem que a eleição aconteça somente em março de 2020, o que obedeceria o estatuto.

Pense nesta confusão toda e olhe que o novo técnico não tem aceitação da torcida, os recursos são escassos, a equipe não transmite confiança ao torcedor, a infra-estrutura é deficitária e mesmo com tal quadro dramático o Guarani precisa encontrar uma fórmula para somar 45 pontos.

Pergunta que não quer calar: como acreditar de que algo pode dar certo? Dificil.

(Elias Aredes Junior)