Palmeron Mendes Filho, um presidente com poder evaporado no Guarani. Até quando?

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O jornalista no oficio da sua função precisa e deve ouvir o maior número de pessoas para escrever reportagens ou artigos para fomentar a criticidade  na opinião pública. Estamos a menos de 25 dias da Série B do Campeonato Brasileiro. Não há paz no Guarani. Grupos políticos lutam por espaço e tentam fazer valer os seus ideais e interesses. Todos são unanimes em concordar de que nunca a presidência da agremiação, ocupada por Palmeron Mendes Filho, esteve tão enfraquecida politicamente. Ou seja, seus projetos não emplacam e suas ideias parecem perdidas no tempo.

Leonel Martins de Oliveira comandou o Guarani por três vezes. 17 anos no total. Sempre com mão de ferro e com diretrizes definidas. Luiz Roberto Zini esteve no queijo por 11 anos e nunca ninguém teve dúvida de que o poder era exercido de modo pleno.

Digo isso até em relação a José Luis Lourencetti. Se muitos o consideram um péssimo presidente foi porque teve poder e tomou decisões.

Hoje é diferente. Infelizmente. Palmeron Mendes Filho tem a nomenclatura de presidente mas parece não conseguir exercer o cargo. Seu balanço financeiro gera controvérsia. Suas decisões no futebol são cercadas de criticas. Ninguém acredita de que pode dar respaldo para Fumagalli e Marcus Vinicius Beck Lima no departamento de futebol profissional. Ou seja, é o capitão de navio em que poucos obedecem suas ordens.

E agora entrará no mar revolto da Série B. Precisa chegar pelo menos na ilha deserta da manutenção para escapar da escuridão da Série C. Quem acredita de que poderá cumprir a missão?

Sim, o adversário do Guarani é o próprio Guarani. Mas o drama seria menor se a presidência do Conselho de Administração exercesse o seu poder de modo pleno e conseguisse administrar conflitos. É difícil ser otimista diante das decisões de Palmeron. Um dia muda.

(Elias Aredes Junior)