Plebiscito com associados e sócios Torcedores para decidir sobre a questão da Arena. Uma solução democrática para a Ponte Preta

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Está claro que existe uma divisão na Ponte Preta em relação a construção de uma Arena no Jardim Eulina. E por incrível que pareça o encaminhamento de uma solução está com a Comissão instalada para propor modificações no estatuto e que ainda não apresentou o seu relatório final.

Não sei se tal proposta foi encaminhada ou foi aventada, mas conceder maiores poderes aos participantes do programa de Sócio Torcedor seria uma saída positiva e inteligente. Algo já adotado por Fluminense e Internacional, que já escolhem seus presidentes.

Explico: na atualidade, a oposição defende que deve-se encaminhar o projeto foi indeferido pela prefeitura e que será recolocado em pauta por Jonas Donizete.

Muitos componentes da atual diretoria, por sua vez, consideram que o assunto não é prioritário e que o foco deve ser na melhoria do Centro de Treinamento.

Tanto um lado como outro não querem rediscutir o tema porque acusam o lado adversário de possuir o controle do Conselho Deliberativo. Sem contar que o atual projeto ainda é alvo de contestação na Justiça porque a autorização dada em 2009 pelo Conselho Deliberativo foi para um projeto com Odebrecht e sem possibilidade de trocar de construtora.

E porque o tema não pode ser decidido pelos participantes do programa de Sócio Torcedor e pelos sócios por intermédio de um plebiscito? Seria um colégio eleitoral muito maior, com possibilidade de aprofundar o debate e viabilizar a busca de vertentes para se tomar a melhor decisão.

Quais os dados que embasam a construção da arena? Qual a projeção de ganhos nos primeiros 10 anos? Qual a garantia de que shows de grande porte serão realizados no local? Quem são os investidores? Por que a reforma do Moisés Lucarelli é descartada? Com qual embasamento?

Se a mudança no estatuto permitisse a participação dos Sócios Torcedores em determinadas votações o efeito seria imediato: crescimento de adesão, envolvimento maior no dia a dia da Ponte Preta e o encaminhamento mais embasado de uma decisão que mudará a história da agremiação. Não custa pensar e analisar uma saída democrática.

(Elias Aredes Junior)