Matheus Vargas, a pressão do tempo e a necessidade da Ponte Preta

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O amigo e cronista esportivo Ariovaldo Izac não gosta do futebol de Matheus Vargas. Considera-o lento, previsível e que não faz diferença. Perfil de jogador para Série A-2 ou até A-3. Não discordo de sua tese. Porém, como foi contratado, acredito de que Jorginho é pago também para evoluir o atleta. Não pode se omitir.

Em algumas partidas a evolução ocorreu. Até gol foi marcado. Mas diante do Vitória (BA) o desempenho foi deplorável. Não marcou, armou de maneira pífia e sua recomposição no sistema defensivo deixou a desejar. Em alguns momentos, desapareceu do jogo. Uma decepção.

Após o jogo, o técnico saiu em defesa. Pediu compreensão. “O Matheus Vargas vinha sempre bem, ele teve uma partida ruim hoje. Foi uma partida abaixo do Matheus Vargas que conhecemos, isso pode acontecer, qualquer jogador pode passar por isso. A equipe está no caminho certo. Se a gente tivesse mantido a concentração, girando a bola, poderíamos ter conseguido um resultado melhor”, analisou o técnico.

Concordo que o técnico não pode deixar ninguém no meio do caminho. Especialmente em uma competição de 38 rodadas. Só que o tempo passa. O campeonato avança e Matheus Vargas não demonstra atuações estáveis.

Ele não pode sucumbir perante a letargia. Precisa evoluir. Urgente. Para o bem da Ponte Preta.

(Elias Aredes Junior)