No seu retorno ao estádio Moisés Lucarelli, o técnico Gilson Kleina evocou a própria história para apostar de que um novo final feliz será construído e a equipe vai comemorar o acesso. “A minha história não começou no ano passado. Todo mundo falou dos nove jogos. Comecei em 2010, com acesso em 2011. Deixei o clube em sétimo lugar no Brasileiro. Em 2017, fui finalista do Paulista. Em 2018, não subimos por um gol ou um empate”, afirmou o treinador.
Para viabilizar essa nova conquista, o técnico fez um apelo aos torcedores de que uma nova etapa será construída. “Grandes trabalhos foram conquistados juntos com a torcida. Agora é hora de tentar repetir. Sei que houve grandes trabalhos com passagens pelos dois clubes da cidade. Casos de Vadão e Zé Duarte”, disse.
Conhecedor de que o campeonato é equilibrado, Kleina explicou de que a parte emocional será um componente vital no seu trabalho. “Vamos trabalhar com muito afinco e vontade para que os atletas tenham uma mentalidade vencedora, a qual eu sempre coloco no vestiário. Quero que eles coloquem dentro de campo. Em relação aos dois últimos elencos, acho que há muito equilíbrio entre 2018 e 2019″, afirmou.
Acostumado as armadilhas do futebol, Kleina revelou na conversa com os jornalistas que fez questão de conversar com Jorginho e negar qualquer atitude que denotasse sabotagem ao companheiro de profissão. Uma prova disso foi o seu processo de negociação com o Guarani. “Faz parte da minha índole, jamais, conversar com algum clube que tenha treinador empregado”, assegurou para depois explicar a negociação com o Guarani. “Quando houve uma consulta do Guarani ao meu empresário, estava livre no mercado. Sou profissional. Fico feliz, pois sei o que representa essa camisa no futebol brasileiro. Porém, a gente tem uma história aqui, ao receber o convite. Deixei um legado”, arrematou.
(Elias Aredes Junior- Foto de Thiago Toledo-Pontepress)