A jornada da Ponte Preta em 2019 foi quase desastrosa. Depois do fiasco da Copa do Brasil e da derrapagem no paulista, quando ficou namorando com o rebaixamento, eis que surge a esperança da série B. Ledo engano.
O time foi um desastre dentro e fora de campo. Más contratações, falta de sorte e troca de técnico que conseguiu piorar o que já era trágico.
Faz pouco tempo que muitos “poolyannas” da torcida exageravam no otimismo. “Estamos apenas distantes três pontos do quarto colocado, ora o Coritiba, ora o Botafogo ou CRB, claro que dá”, falavam.
Entretanto, olhando hoje cedo de relance a tabela de classificação a vontade é de chorar… de raiva. Estamos exatamente a 5 pontos, mas sabem de quem? Do sexto colocado, o CRB. Três pontos atrás do nono, o Paraná.
E pasmem, comendo poeira do primeiro, do segundo colocado (Sport Recife) que tem hoje 56 pontos, e do terceiro enquanto nós estacionamos nos 41. Levar 15 pontos do Sport, 18 do Red Bull e 9 no Atlético Goianiense é dose pra elefante.
E os otimistas, aqueles que se ofendem se a crítica é mais dura ao time, estão aplaudindo ainda essa campanha medíocre, achando que dá pra subir. Eu também torço, mas não acredito mais no acesso neste ano, a menos que consigam vencer 8 jogos em 8.
Outra coisa, o senhor Kleina olha para o banco de reservas e vê João Carlos, Tiago Marques, Dadá, Marcondelle, Vico, o sempre machucado Rafael Longuine e só não chora para não passar vergonha em público. Temos apenas um atacante (Roger) com seus 33, 34 anos, para enfrentar 38 rodadas.
Que planejamento foi esse? Tenham a santa paciência.
(Texto de autoria do jornalista Marcos Sambo- Especial para o Só Dérbi)