Nos últimos 364 dias, a torcida do Guarani sofreu altos e baixos. Viveu com o pesadelo do rebaixamento e escolheu os seus vilões. Os corredores do poder assistiram a troca da presidência com a renúncia de Palmeron Mendes Filho e a entrada de Ricardo Moisés. Com tantos obstáculos, quem fez a diferença? Quem é a personalidade do ano do Guarani?
Questionamento fácil de responder. Seu nome é Thiago Carpini. O ex-jogador que chegou ao clube como auxiliar técnico fixo após passagem no Botafogo-PB. Assumiu o time na zona do rebaixamento após os fracassos de Vinicius Eutrópio e Roberto Fonseca.
Não teve grandes contratações e fez um segundo turno de recuperação. Terminou o ano com aproveitamento de 49,2% dos pontos disputados. Somente no returno somou 28 pontos e foi o sexto colocado.
Tudo isso obtido com uma formula simples. Força defensiva, ênfase na parte tática e um diálogo permanente com os jogadores.
Cometeu erros? Certamente. O saldo é superior. Deixou na Série B quando tudo parecia conspirar para um novo rebaixamento.
O ano de 2020 encontra-se às portas. Um novo desafio coloca-se diante de Carpini. Novamente será desafiado a fazer muito com pouco. Ele será elogiado, criticado como outro treinador. Mas os seus feitos em 2019 permitem dizer que ele já entrou na porta da frente na história recente do Guarani.
(Análise feita por Elias Aredes Junior)