Thiago Carpini, o treinador que virou a principal novidade do futebol campineiro dos últimos anos. Não é pouco

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Uma vez ou outra a criatividade falha. E devemos confessar de onde bebemos da fonte. Dessa vez será o jornalista e âncora da Rádio Central de Campinas e fundador deste Só Dérbi, Paulo do Valle, que simplificou algo reluzente no Guarani: Thiago Carpini é a principal novidade do futebol campineiro dos últimos tempos.

Do jogador já tínhamos acompanhado a trajetória. Do auxiliar técnico fixo inventado pelo ex-executivo de futebol Fumagalli idem; O treinador no entanto nos reserva novidades cotidianas. Receber o título de cidadão campineiro é apenas colocar luz em um trabalho marcado em fazer muito com pouco.

Ao angariar jogadores limitados e fazê-los valorizar a posse de bola é uma tradução cabal de que existe trabalho e treinamentos incessantes. Você fazer com que volantes como Deivid e Lucas Abreu apareçam como elementos de criação é de checar. E elogiar. Junior Todinho, por sua vez, utiliza sua força para levar a bola até a linha de fundo ou romper as zagas adversárias. Certamente orientação do banco de reservas.

Falhas? Claro que existem. Cito um certo descuidado com o rebote defensivo em certas passagens do jogo e por vezes a ausência de mais atletas no lado do campo, especialmente na direita. Sem contar as substituições que por vezes não são adequadas. Mas são lampejos de preocupação. E podem ser corrigidos com o passar do tempo. Dentro do que lhe é oferecido, Carpini extrai o máximo.

Um ponto deve ser exaltado: Carpini recuperou o amor próprio do torcedor bugrino. Hoje, o torcedor do Guarani tem orgulho de discutir e debater sobre o seu time. Tem prazer. Vai ao campo com esperança de pelo menos assistir a um time dedicado e lutador.

Thiago Carpini não é Deus. É falho. Humano. Vai pisar na bola. Mas permitiu o torcedor bugrino vestir a camisa e andar pelas ruas. Acredite: não é pouco.

(Elias Aredes Junior)