Em clima de tensão e muita confusão, a Assembleia de Sócios do Guarani aprovou com ressalvas na noite desta quinta-feira o relatório financeiro apresentado pelo atual Conselho de Administração e que precisa ser publicado até o dia 30 de abril para obedecer aos tramites estabelecidos pela Lei Pelé.
Para obedecer ao Estatuto Social, em primeiro lugar foi realizada a reunião do Conselho Deliberativo, que deveria encaminhar a aprovação dos relatórios do C.A. Ricardo Moisés estava no plenário.
Mas por encontrar-se em maioria no plenário, a oposição fechou questão entre seus conselheiros em relação ao adiamento da assembleia e da própria reunião do Conselho Deliberativo. A justificativa é que em virtude da ausência de documentos importantes e do próprio parecer do Conselho Fiscal, que não teria tempo hábil para realizar o seu trabalho.
A partir desse instante, o debate ficou acalorado com a abertura dos trabalhos da Assembleia de Sócios e bate boca . Uma tentativa de agressão a componentes da oposição teria sido deflagrado. Luis Domiciano, designado para presidir a assembleia decidiu suspender os trabalhos em virtude da ausência de segurança no plenário.
Ato contínuo, os oposicionistas se retiraram do local e segundo eles, minutos depois a assembleia foi retomada porque segundo Domiciano já existiam condições para retomar os debates. Diante disso, a assembleia aprovou os trabalhos do Conselho de Administração, mas com ressalvas com base no parecer da auditoria independente contratada, pois não havia trabalho do Conselho Fiscal.
Representantes do poder judiciário e do Conselho Regional de Contabilidade acompanharam a reunião, mas se retiraram antes do fim porque entenderam que a Assembleia tinha sido cancelada.
Representantes da oposição disseram a reportagem do Só Dérbi que entrarão na justiça para contestar a realização da reunião do Conselho Deliberativo e da assembleia de Sócios. No entendimento dos oposicionistas, o documento “não existe”.
(Elias Aredes Junior)