Vadão: um homem que fez história na Ponte Preta

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Com 129 jogos no banco de reservas na Ponte Preta, Vadão foi um treinador respeitado e admirado pelos pontepretanos. Em três oportunidades formou uma dobradinha com o então diretor de futebol Marco Antonio Eberlim que fez história. E na ultima passagem, em 2014, a sua vida teve um novo rumo.

Equipes bem montadas e com muita disciplina tática fizeram um legado impossível de ser esquecido. A primeira passagem foi a mais longa com 59 jogos e aproveitamento de 48,02% dos pontos disputados.

Nessa passagem, não há como negar que o fato marcante foi o dérbi ocorrido no dia 28 de outubro de 2002. Diante de um Brinco de Ouro com 16.348 pagantes, a Alvinegra saiu atrás com desvantagem de 2 a 0 para o eterno rival. Posteriormente, com força, técnica e qualidade, a equipe venceu por 4 a 2 e quebrou um tabu de 15 anos sem vitórias em dérbis. O time é impossível de ser esquecido: Alexandre Negri, Luciano Baiano, Marinho, Rodrigo e Elivélton; Roberto, Mineiro, Caíco (Daniel) e Piá (Alex Oliveira); Lucas (Alex) e Basílio.

Ele voltou ao clube em 2005, quando fez 29 jogos e apresentou 57,47% de aproveitamento. Só saiu por causa de uma proposta irrecusável do futebol japonês. Tanto que retornou a Macaca em 2006 e após 27 jogos saiu em solidariedade ao desligamento de Marco Antonio Eberlim da agremiação.

Novas tentativas de retorno foram feitas mas só se concretizaram em 2014. Mal sabia Vadão que sua vida iria mudar por causa da Macaca. Após 14 jogos, ele se desligou da Alvinegra e foi viver sua aventura na Seleção Feminina de Futebol.

Sua trajetória está cravada para sempre na história da Macaca.

(Elias Aredes Junior)