Assim que foi contratado para a Série B de 2019, Bruno Silva gerou uma boa impressão no amistoso contra o Palmeiras. Como zagueiro.
Incrivel verificar que, jogos depois, atuar na zaga virou o seu inferno astral. Era trucidado nas redes sociais, muitos pediam a sua cabeça e apesar do apoio incondicional do então técnico Thiago Carpini parecia que nada evoluía. Criticas e mais críticas e o abismo parecia sem fim.
Aos poucos, em 2020, o ambiente começou a clarear. Foi fixado como volante e exibiu um futebol de boa produção e marcação, algo confirmado nesta temporada.
Ninguém contesta: Bruno Silva é titular absoluto. A saída de jogo qualificada, o passe preciso e os arremates de média e longa distância produzem um cardápio capaz de gerar o segundo gol contra o Operário.
Pergunto: e se a diretoria lá atrás tomasse uma atitude precipitada e dispensasse o jogador? Não seria um desperdício?
A boa campanha na Série B também passa pelos pés de Bruno Silva. Que comprova uma máxima: todo profissional merece uma segunda chance. Toda instituição tem que acreditar em seu funcionário. Até o fim.
(Elias Aredes Junior)