Guarani e a expectativa para o jogo contra o Náutico: serão os 90 minutos da afirmação?

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Há muito tempo que um jogo do Guarani não tinha tanta expectativa. O empate com o Vitória e a goleada aplicada diante do Operário (PR) desnudou um potencial técnico que encheu de esperanças o torcedor bugrino para o confronto desta sexta-feira, às 21h30, contra o Náutico, no Brinco de Ouro.

O técnico Daniel Paulista não fará mudanças, excetuando-se a entrada de Gabriel Mesquita, que entra no lugar de Rafael Martins, suspenso. De resto, a formação deverá ser de: Gabriel Mesquita, Pablo, Thales, Carlão e Bidu; Bruno Silva e Rodrigo Andrade; Júlio César, Régis e Bruno Sávio; Davó.

Por jogar em casa, uma vitória é encarada como algo natural, sem sustos. Trunfos? A movimentação de Davó e Bruno Sávio, a disciplina tática de Julio César, a capacidade de criação do armador Régis…não faltam argumentos!

Espera-se um time ofensivo e que tome iniciativa. E que terá do outro lado um adversário tinhoso.

Sob o comando de Hélio dos Anjos, uma palavra ganha relevância: consistência. Para defender, criar jogadas e contra-atacar. Três jogadores se destacam: o faro de gol de Kieza, a velocidade e habilidade de Erick e o poder de conclusão de Jean Carlos.

Ao se levar em conta a reta final da Série B de 2020, a partir de 2020 e a nova temporada, o Náutico disputou 22 jogos, com 11 vitórias, sete empates e quatro derrotas. O ultimo revés foi no dia 02 de maio contra o Sport, quando o time foi derrotado por 3 a 0.

O saldo do Guarani na temporada, com o mesmo recorte, é de cinco vitórias, cinco empates e 12 derrotas. Evidente que devemos pesar a grau de dificuldade de cada competição disputada pelos dois times. Mas o Náutico chega motivado e com bom retrospecto.

Resumo: se vencer o Guarani começa a construir uma trilha para ficar na primeira página da classificação. Não é pouco.