O que será uma boa temporada para o Guarani? O que ele pode ambicionar? O que deverá ser comemorado em dezembro? Sempre fazemos reavaliações constantes. Ainda creio que não dá para aplaudir.
Primeiro porque não disputou nenhuma final ou entre os quatro primeiros colocados da Série B. Além disso, o clube mostrou claramente que volúvel em termos institucionais. Basta relembrar a troca de Allan Aal por Daniel Paulista. No final nota entre 5 e 6. Em uma escola que tem média 7.
Semanas após a desclassificação diante do Mirassol pelo Paulistão, os dirigentes diziam que chegar as quartas de final do Paulistão era suficiente. De repente, um belo dia, a demissão foi anunciada. Ou seja, dá para dizer que, em determinadas ocasiões, a torcida tem mais convicção que os comandantes.
Então, o que será uma boa campanha? Para o padrão atual do Guarani, alcançar a terceira ou quarta fase da Copa do Brasil, semifinais de Paulistão e G-4 da Série B será um bom desempenho.
Detalhe: acesso à Série B tem peso três na contagem. Ou seja, não adianta nada ser campeão paulista, parar nas quartas de final da Copa do Brasil e ficar em sexto na Série B. No Brasil, o que muda uma equipe de patamar é a Série B. Ponto.
Por que? Primeiro porque possibilita o Guarani saltar de uma cota de R$ 10 milhões para, no mínimo, R$ 30 milhões; em segundo lugar por passar a disputar a principal vitrine do futebol nacional e automaticamente acessar jogadores de melhor qualidade.
É hora de botar a mão na massa. Para comemorar em novembro.
(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)