Devido ao não pagamento de salários, direitos de imagem e outras verbas o Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo realizou na semana passada uma notificação junto a Federação Paulista de Futebol para que aconteça a obediência da nova ordem imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal e Financeira do esporte.
Segundo noticias divulgadas pelo portal Yahoo, o presidente do Sindicato, Rinaldo Martorelli considera que o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) não cumpriu com as previsões existentes no próprio regulamento da federação e a apelação jurídica foi a saída encontrada, de acordo informações em reportagem assinada por Jorge Nicola no portal Yahoo.
Na lista encaminhada pelo Sindicato, estão contidos os nomes de Ponte Preta e Guarani, além de outros nomes como Portuguesa, Santo André, São José, Taubaté, Grêmio Barueri, União Barbarense, Independente e Penapolense. A estimativa dos dirigentes sindicais é que enquanto o saldo não for quitado, estas equipes não poderão entrar em campo, inclusive os times que têm ações trabalhistas na Justiça, casos de bugrinos e pontepretanos.
Procurado pela reportagem do Só Dérbi, a diretoria da Ponte Preta por intermédio da assessoria de imprensa afirmou que os salários, direitos e luvas foram todos quitados na última sexta-feira, dia 16. Também não há qualquer registro de ação trabalhista de jogador contra a Alvinegra campineira.
O presidente do Guarani, Horley Senna, não tinha encaminhado uma resposta até o fechamento da matéria e será atualizada assim que chegar. Mas nos últimos dois meses, um dos motivos do rompimento de Horley Senna com Roberto Graziano, foi de que o empresário e proprietário da Magnum teria acusado a atual direção de ter contraído novas reclamações trabalhistas. (texto e reportagem: Elias Aredes Junior)