Nos últimos anos, a Ponte Preta sempre teve uma revelação da zaga das categorias de base. Esqueçam a recente má fase. Quando atuou a partir de 2021, o zagueiro Thiago Oliveira foi uma grata surpresa. Era rápido, técnico e tinha boa velocidade. Teve uma lesão e nunca mais foi o mesmo.
Douglas Mendes apareceu como um furacão e atuou em alguns jogos da Série B de 2022. Um talento nato. Tanto que foi vendido ao Red Bull Bragantino. No ano passado, foi a vez de Castro ser encontrado como solução no time Sub-23.
O que existe de coincidências nestes cenários? Esses jogadores surgiram para melhorar a produção de uma zaga que não inspirava confiança. Ou seja, para consertar um erro de planejamento de quem cuida do futebol.
O sufoco deste ano é mais latente porque infelizmente não teve presente do destino. O que está à disposição é isso que assistimos desde janeiro. No geral, os zagueiros da Ponte Preta não mostram excelência na bola. É com esses que Nelsinho terão que virar até novembro.
(Elias Aredes Junior-com foto de Diego Almeida-Pontepress)