A dor é combustível para um lembrete: O Guarani não é lugar para os covardes e limitados! Quem vai conduzir a reação?

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O ano vai caminhar para o seu encerramento com um saldo horrivel para o torcedor do Guarani. No Paulistão, uma campanha pífia, sem inspiração e cuja pontuação foi suficiente para escapar da Série A-2. Convenhamos: uma vergonha.

Na Série C, a largada com três derrotas consecutivas dava prenúncio de rebaixamento. Marcelo Fernandes apareceu, empreendeu uma reação, chegou a sonhar com o grupo de classificação e a derrota diante do Náutico no Brinco de Ouro provocou a mudança no comando técnico.

Matheus Costa fez a reação necessária. O que desabou o ânimo da tropa bugrina foi o carrosssel de acontecimentos na eterna rival Ponte Preta: Marcelo Fernandes entrosou com o elenco, embalou várias vitórias consecutivas e conseguiu o acesso com duas rodadas de antecedência e com direito a duas vitórias sobre o Guarani no quadrangular decisivo. Consequência: uma dor dilacerante, agravada com a conquista do título no último final de semana.

No entanto, o que fará o Guarani se reerguer em médio e longo prazo não são promessas vazias ou a instalação de uma SAF para jorrar dinheiro. O predicado necessário será coragem. Atributo vital para arregimentar a torcida e motivá-la a seguir o clube em todas as partes do Brasil. Coragem para exigir que os atuais gestores do Conselho de Administração, do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal saiam da mediocridade instalada nos últimos anos e que fez o Guarani exigir que sua torcida se contente com pouco.

É coragem que fará com que o Guarani valorize o que interessa: sua gente. Não serão engravatados com suas filosofias frias e distantes da realidade que vão produzir boas campanhas nas Séries A-1 do Paulistão, Copa do Brasil e Série C.

Posso resumir tudo em uma frase: o Guarani não é lugar para covardes e limitados. Que isso não seja esquecido em 2026.

(Artigo Escrito por Elias Aredes Junior-Foto arquivo Guarani F.C)