A pergunta de um milhão de dólares: quem é o presidente do Guarani?

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O poder é sedutor. Atrai ambição e orgulho. Produz reconhecimento na sociedade. Imagine quando você mexe com as emoções de milhares de pessoas. O futebol é assim. Ser presidente de clube tem uma projeção até maior do que muitos cargos políticos. O conceito serve para clubes normais. O Guarani anda na contramão. Explode na cara do torcedor a pergunta: quem é o presidente?

A história é esquisita. Ou exótica. Palmeron Mendes Filho foi eleito integrante do Conselho de Administração e também presidente. Recebeu a responsabilidade de um mandato de três anos. Aclamação realizada, a medida natural e salutar era o encaminhamento da ata da assembleia para registro em cartório. Nada disso. Dias transcorreram e por enquanto não se tem noticia do procedimento.

Automaticamente, Horley Senna continua como presidente do Guarani. Assegurado até por medida liminar. Uma segurança que lhe permitiu atropelar a tudo e todos e assinar o contrato do volante Richarlyson. Fica a pergunta: esta situação será eterna? Horley Senna atravessará a Série B no comando do Alviverde sob o ponto de vista legal?

Se a ata for registrada e Palmeron assumir de fato e de direito alguns problemas já foram gerados por causa deste duplo comando. Este jornalista apurou que o centroavante Ricardo Bueno estava acordado com o Alviverde. Inclusive teria aceitado as bases salariais do clube.

O documento teria sido enviado ao novo presidente que não deu retorno sobre se autorizava ou não a operação. Resultado: o atleta e seu empresário- o ex-volante Marcelinho Paulista – perderam a paciência e fecharam com o Santa Cruz.

Em um mundo ideal, o futebol brasileiro contaria com clubes democráticos, profissionais, com alto grau de planejamento e presidentes capazes de delegar tarefas. Nada disso é realidade, muito menos no Guarani, que depende de uma pessoa centralizadora para tocar o dia a dia da agremiação. Infelizmente.

Foi assim com Leonel Martins de Oliveira, Marcelo Mingone, Álvaro Negrão e com Horley Senna. Será dessa maneira com Palmeron Mendes Filho. Um comandante responsável por definir o treinador, gerente de futebol, verba para contratações, acompanhamento da infra-estrutura disponível aos profissionais e categorias, entre outros requisitos.

É pesado? Desgasta? Arrebenta com a vida pessoal? A resposta é sim para todas as perguntas. Tomara que Palmeron saiba medir as consequências e encarne de corpo e alma o desafio. Para o bem do Guarani, sem força para suportar uma nova crise política.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

3 Comentários

  1. A PERGUNTA DE UM MILHÃO DE DÓLARES: QUAL O VALOR DA DÍVIDA DA p.p. COM O SEU MANDATÁRIO ?

    Valor atualizado e contabilizado ?

    Elias você poderia fazer uma matéria sobre o assunto ??????

    Elias qual o seu time de coração em Campinas ?

  2. Quem está tentando plantar a crise política no Brinco de Ouro é parte da imprensa campineira !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Com matérias tendenciosas !!!!!

  3. Eu sou um que critica muito aqui, mas acho que o Elias tem razão nesta questão. Principalmente pq o Horley respondeu ao “presidente” da AAPP como sendo preposto, e agora, ele é o que? Palmeron virou o preposto? Está estranho isto, e precisa-se jogar luz neste assunto pq é assunto que interessa muito ao Guarani!