A realidade da Série B para Ponte Preta e Guarani: 36 rodadas e duas finais. E salvem-se quem puder!

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Após a realização do Torneio do Interior por parte da Ponte Preta, o Campeonato Paulista será passado para o futebol campineiro. Será a hora de planejar e pensar o que fazer para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Luta por acesso?

Esforço para fugir do rebaixamento?

Posição intermediária?

Não se sabe. Só temos uma certeza: para Ponte Preta e Guarani, a competição nacional será formada por 36 rodadas e duas finais.

Não sejamos hipócritas: evidente que cronistas esportivos, na condução do trabalho, encaram cada jogo com peso igual. O torcedor não. O dérbi ganhou importância gigantesca e acoplada a classificação final, os 180 minutos terão um papel determinante para apurarmos a satisfação ou reclamação em relação ao que foi feito.

Os dois clássicos, cujo primeiro será no dia 19 de junho, ganham um peso equivalente a obtenção do acesso.

Não é exagero.

A explicação encontra-se na retrospectiva histórica, em que o Guarani tem 67 vitorias contra 66 da Macaca. Ou seja, se a Alvinegra vencer os dois jogos assume a liderança no retrospecto. O que seria um jubilo para a torcida da Alvinegra e um pesadelo para os bugrinos.

O segredo está em quem saberá lidar com o quadro e a pressão que será gerada. Não será fácil para os jogadores pontepretanos conviveram com as cobranças para assumirem a dianteira no placar do clássico. Os atletas bugrinos, por sua vez, não podem falhar.

Não há folga. As duas torcidas querem o acesso e vão desejar prevalecer sobre o principal rival. E tudo isso em um cenário com escassez de recursos. Nestas horas, admito que não é fácil ser dirigente.

(Elias Aredes Junior)