Análise: a contratação de Pablo e a inexplicável predileção do Guarani em buscar o fracasso

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O Guarani tem atitudes enigmáticas. Decisões que fogem a compreensão. Tão difíceis quanto uma tabela periódica para um aluno do curso de humanas. Pegue como exemplo o anúncio feito hoje em relação as chegadas de Bruno Sávio e de Pablo, ambos do futebol português.

De Sávio admito a possibilidade de conceder um tempo, apesar de uma reclamação aqui e ali. Agora, em relação ao segundo nome é um mistério os critérios da sua aquisição. Pablo fez parte do elenco limitado que rebaixado no Campeonato Brasileiro de 2010. Entrou em três oportunidades. Não criou chances. Não fez gols.

E a sina continua. Passou por CRB, Atlético Mineiro, futebol japonês e Coritiba sem balançar as redes. De acordo com o site O Gol, que atualiza a ficha dos jogadores brasileiros em atividade no Brasil e no mundo, o último gol de Pablo teria sido anotado em 2015, como a camisa do América Mineiro.

Pode dar certo? O futebol é misterioso, mas tudo indica que o fracasso bate a porta. O jogador está no direito dele. O que é impossível compreender é que no ano passado o Guarani contou no seu elenco com Deivid Souza, atacante limitado e que teve passagem apagada já em 2016. Ou seja, não deu certo na primeira vez e quis repetir a dose. Repete o expediente com Pablo.

Enquanto a torcida quer reviver dias de sucesso, o Guarani e seus dirigentes parecem fanáticos em quererem reviver a tristeza e ao fracasso. Definitivamente, não dá para entender.

(Elias Aredes Junior)