Assis Euripedes pediu desligamento da vice-presidencia do Conselho de Administração do Guarani. Não sabemos o motivo. E como são particulares nem temos o direito de saber. Mas podemos analisar os desdobramentos a respeito da nova composição do C.A, que transformou em Ricardo Moisés no primeiro na linha de sucessão.
E que pelas informações que obtive é um nome que agrada a Magnum. Que tem bom relacionamento com Palmeron Mendes Filho.
Ou seja, o fato novo coloca um obstáculo no caminho da oposição. Pedir o impedimento de Palmeron será insuficiente.
E, mesmo que todos saiam do C.A, o presidente do Conselho será obrigado a convocar uma nova eleição em um prazo de 30 dias. Oposicionistas reclamam por outro lado que a licença, como é superior a 30 dias, deveria ser autorizada pelo Conselho Deliberativo, de acordo com regra estipulada no artigo 53 do estatuto.
Ou seja, campanha, debates, perspectiva de poder. Quem assegura que o caminho está livre para os oposicionistas? Pelo contrário.
No fundo, o afastamento por motivos pessoais de Assis Eurípedes abriu espaço para que a governabilidade situacionista fique bem encaminhada pelo menos até a realizado do pleito programado pelo estatuto e que deve ser ate o próximo aniversário do Guarani, no dia 02 de abril de 2020. Tem muita água para rolar.
(Elias Aredes Junior)