Perder do Santos não é o fim do mundo. Especialmente quando verificamos que o Guarani exibiu posicionamento tático correto, dedicação extrema dos seus jogadores e ficou por um triz de sacramentar a virada se não fosse a perda de gols por parte de Junior Todinho.
De certa maneira, uma corrente solidária foi formada em torno do técnico Thiago Carpini. Com razão. O time tem uma cara e um jeito de jogar.
Tem agora um jogo difícil contra o Mirassol. Sem Lucas Abreu e com boas chances de promover a entrada de Marcelo. Tudo pode acontecer. Entretanto, tanto cronistas e torcedores não podem cair na armadilha do paternalismo.
De ignorar problemas táticos e técnicos do Alviverde campineiro, em parte também causado pela qualidade escassa do elenco e gerado pelos recursos escassos do orçamento em 2020.
Exemplos: as falhas de marcação de Pablo e Bidu nas laterais, os equívocos de Lucas Abreu no fechamento dos espaços do campo ou a movimentação destrambelhada de Lucas Crispim.
Thiago Carpim é bom treinador. Tem futuro. Tem visão de jogo. Trabalhou bem nos dois primeiros jogos. Mas a manutenção do espirito critico é fundamental para deixar o próprio Guarani em estado de alerta.
(Elias Aredes Junior)