Já ficou um discurso repetitivo. A administração de José Armando Abdalla Junior é decepcionante. Esqueça as denuncias por um instante. Tenha foco nas tarefas cotidianas. Nem assim o presidente acerta. Claro que o restante da diretoria executiva acompanha e tem responsabilidade.
Os fatos gerados com as denúncias contra o ex-diretor de marketing Eric Silveira piorou aquilo que já está ruim. Por outro lado, integrantes da oposição esfregam as mãos. Ficam ansiosos pelo dia em que o desabamento da atual administração ocorrer. Agora, uma pergunta deve ser feita: o que pode oferecer a oposição? Eu respondo: nada. Ou muito pouco.
Não exagero. Faça uma retrospectiva calma e serena. Começa pelo atual vice-presidente Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, que teve desempenho ruim quando comandou o futebol da Ponte Preta no início deste século. Passa por Vanderlei Pereira, que em 2017 teve nas mãos o maior orçamento da história da Macaca e fracassou. Contratou de próprio punho vários jogadores que colaboraram para o rebaixamento no Brasileirão.
Você pode erguer a voz e citar o nome de Sérgio Carnielli. Ok, na recuperação financeira da Macaca no final da década de 1990 não há como contestar. Só que no futebol o seu nome está associado com desastre. Sim, é isso que você leu.
As oportunidades que o futebol caminhou na sua administração foi porque sempre existiu alguém no futebol para tocar o barco e sem a sua interferência. Foi assim nos anos de Marco Antonio Eberlim. Posteriormente com Márcio Della Volpe, Miguel Di Ciurcio e Niquinho Martins. E até com Gustavo Bueno ou Ocimar Bolicenho.
De 2007 a 2010, todos obedeciam suas ordens. Qual foi o resultado? Uma montanha de dinheiro colocado no clube e um vice-campeonato paulista. Pode ser apaixonado por futebol, mas já ficou provado que infelizmente não tem aptidão para montar e tocar um time de futebol.
Fato é que o torcedor pontepretano está perdido. O grupo que está no poder mostra inaptidão e falta de habilidade para conduzir o futebol e ainda convive com denúncias graves. A oposição, por sua vez, tem uma “seleção” que prima pela incompetência. O jeito é rezar. Muito.
(Elias Aredes Junior)