Empatar com o Avaí e com um futebol de má qualidade é algo que atormenta o torcedor pontepretano. Quando direciono minha critica sobre a ausência de excelência claro que me refiro ao setor ofensivo. Sem tomar gols há dois jogos pelo menos já existe um direcionamento para que a Macaca não sofra derrotas bobas.
Dahwan e André Luiz não são volantes de categoria especial mas fazem o suficiente para proteger os zagueiros. Agora, e o ataque? Como fica? O que fazer?
Evidente que por vezes a criatividade é predicado fundamental para balançar as redes. Só que planejamento também é.
Gilson Kleina paga o preço de um cronograma equivocado de contratações e que força a troca do pneu com o carro em movimento.
Hoje lesionado, Rodrigão chegou fora de forma e com rodadas já disputadas. O cenário não seria diferente se fosse contratado um pouco antes, durante o Paulistão, para readquirir condicionamento físico? Certamente atuaria de maneira mais inteira, plena, intensa e o rendimento seria melhor.
Fábio Sanches, por sua vez, fez o possível e o impossível para não comprometer. Mas a condição física fala mais alto.
Insultos aos jogadores e treinadores, mas os responsáveis não podem ser esquecidos: Alex Brasil, que deu início ao planejamento; Fábio Moreno por dizer amém as contratações; Alarcon Pacheco, que, por enquanto não viabilizou com as suas decisões uma melhoria acentuada de qualidade. E o presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo, que no final das contas é o responsável por tudo isso.
Jogadores e Comissão Técnica podem não ser o dos sonhos dos torcedores mas acredite: só eles é que podem tirar o time desta situação.
(Elias Aredes Junior-Foto de Álvaro Junior-Pontepress)