Análise tática Guarani: atuação próxima da perfeição. Como será no dérbi?

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A atuação bugrina diante do Atlético-GO e a vitória por 2 a 0 foi capaz de produzir uma pergunta que ficará pairando no ar até o próximo sábado, quando o clássico campineiro será realizado.

O questionamento foi construído logo no primeiro minuto. Poupar Rafael Longuine, o principal finalizador do elenco, não tirou o ímpeto. Adiantar a marcação e trocar passes com velocidade gerou uma pressão poucas vezes vista neste ano no Brinco de Ouro. O principal beneficiado foi Bruno Mendes, que antes de balançar as redes perdeu pelo menos duas chances claras de gol. Tudo ciceroneado por Jefferson Nem, Bruno Xavier e Rondinelly, que atuavam para abastecer o centroavante.

Junte isso a versatilidade de Ricardinho e Fabrício Bigode, estáveis na marcação e capazes de sair para o jogo. Detalhe: nem Pará destoou. Tanto na parte ofensiva como defensiva teve produtividade de alto nível.

A presença do zagueiro Fabricio deu outra boa noticia. Ao dominar Junior Brandão e Renato Kayser, o passaporte para pressionar de modo incessante foi aberto.

Um pressão mantida no segundo tempo. Que gerou bolas na trave, um gol de falta do zagueiro Fabrício e movimentação ofensiva. Nem na Série A2. O rolo compressor foi tamanho que Pedro Bambu tomou cartão vermelho após falta violenta. Quadro tão controlado que Rafael Longuine entrou nos minutos finais.

Vitória incontestável. Produção de excelência.

E que gera a pergunta: qual será a postura no dérbi? Vai atirar-se com volúpia e correr o risco do contra ataque letal da Ponte Preta ou ficará atrás e envolver na velocidade? Em algumas oportunidades, a vitória produz alegrias. Acompanhado de dúvidas e dilemas. É o quebra cabeça a ser destrinchado por Umberto Louzer.

(análise feita por Elias Aredes Junior)