Após um dia inteiro de votação, a Chapa Mais Futebol, comandada por Ricardo Moisés, foi eleita para um mandato de três anos no Conselho de Administração do Guarani.
Junto com Moisés, foram eleitos Marcos Lena, Anaílson Batista Neves, André Marconatto, Felipe Ramos Rosselli, João Alexandre Moreira, e Rubens Vicente Junior. A chapa Hoje e Sempre Guarani, comandada por Leonardo Nucci recebeu 146 votos.
Após a vitória, a realidade. No fundo, a eleição representou a continuidade de um grupo político que comanda o Guarani desde 2014, quando Horley Senna chegou ao poder e depois elegeu Palmeron Mendes Filho como seu sucessor e que agora é seu rival político. Nestas ocasiões, a marca foi o sucesso terceirizado. Nunca os dirigentes foram responsáveis diretos pelos êxitos no gramado.
Dois momentos podem ser destacados. O inicial foi em 2016, quando o Guarani chegou ao vice-campeonato da Série C. Se Marcelo Chamusca conduziu o time ao acesso deve-se ao comando de Rodrigo Pastana, hoje no Coritiba, levado pelas mãos do empresário Roberto Graziano, proprietário da Magnum, que investiu tempo e dinheiro na formação do time.
Dois anos depois, já com Palmeron Mendes Filho no comando, o empresário Luiz Roberto Zini Junior, o Nenê Zini, teve participação direta na campanha que culminou com o título da Série A-2 e o nono lugar na Série B, a melhor que o alviverde teve na competição, excetuando-se o vice-campeonato na Série B de 2009.
No restante do tempo, campanhas de manutenção e que muitas vezes flertaram com o rebaixamento.
Melhorar a estrutura, viabilizar campanhas exitosas e construir uma campanha para desanuviar o clima político acirrado. Não poucos os desafios da nova gestão que será iniciada no dia 02 de abril. O saldo será colhido daqui a três anos. Aguardemos.
(Elias Aredes Junior- foto do Facebook- Washington Mello)