Depois do título na Série A2 do Campeonato Paulista, os bugrinos criaram grande expectativa a respeito da campanha na Série B do Campeonato Brasileiro. Longe da elite desde 2010, os torcedores sonhavam com a manunteção do elenco campeão e a contratação de reforços de peso para qualificar o elenco dirigido por Umberto Louzer.
Quase três meses depois, o cenário mudou com as saídas de jogadores titulares importantes – Bruno Brígido, Lenon, Fernando Lombardi, Baraka e Bruno Nazário. Apesar de enxergas as baixas com naturalidade, Palmeron Mendes Filho acredita que o time tem condições de brigar pelo título.
“O primeiro objetivo é somar 45 pontos e, depois, vamos brigar pela melhor posição possível. O Guarani briga e brigará pelo título. Nós sabemos que Coritiba e Goiás têm orçamento acima do nosso, mas entramos forte para brigar pela terceira ou quarta vaga. Na pior das hipóteses, ficaremos em 13º ou 14º e não vamos brigar pelo rebaixamento como em 2017”, garantiu, no evento de apresentação do novo uniforme.
Por outro lado, o tom otimista do presidente não é compartilhado por Luciano Dias, superintendente de futebol. O dirigente despistou sobre o que o clube busca no torneio por pontos corridos, mas admitiu o sonho por brigar pelo acesso.
“Nunca descartamos a possibilidade do acesso, mas também não colocamos como objetivo. Não é momento de afirmar isso. Chegar à primeira divisão é plenamente possível e nunca deixaremos de brigar por isso. No futebol, não há garantia de nada. O plano, a curto prazo, é buscar a regularidade e ainda não conseguimos vencer duas ou três consecutivas. Essa constância é importante para termos confiança”, explicou.
O Bugre ocupa a 10ª colocação na Série B com 17 pontos.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Guarani Press)