São nove jogos no returno e duas vitórias. Última vitória em 14 de agosto frente o Criciúma. Probabilidade de acesso não chega aos 4%.
Como se não bastasse o futebol fraco e sem perspectiva de melhora, a diretoria se mostrou completamente rachada na última reunião do Conselho Deliberativo realizada na última segunda-feira.
Como de costume nos últimos anos, o time vive de lampejos e nunca engrena. Em um final de semana, faz uma partida muito boa e já no meio dessa mesma semana, um jogo a ser esquecido.
Essa tem sido a rotina do time dentro das quarto linhas. Oscilações que assustam e que se explicam pela falta de planejamento e ambição. Nisso inclui critérios nas contratações, planos de jogo, etc.
Contando com jogadores tidos sempre como apostas, nos tornamos um grande “balcão de negócios” onde empresários se beneficiam com a valorização de seus atletas e a Ponte Preta, que deveria ter uma contrapartida, se afunda em dívidas.
Para coroar tudo isso e somar aos desmandos e bizarrices que não vem a público, o presidente de honra (sic) saiu “atirando” para todos os lados na reunião de ontem com a soberba e o descaramento de quem não participado de nenhuma decisão desde a sua saída da presidência em 2009.
Desde a sua saída Carnielli indicou todos os presidente que quis. O Conselho sempre acatou suas indicações por aclamação. Em seu primeiro ano na presidência, Abdalla Júnior está sozinho e prestes a perder o cargo que lhe foi dado. Quais são as dimensões dessa ruptura? Só o tempo dirá. Mas revela a quão perdida e abandonada está a instituição.
É de se lamentar e revoltar que o motivo principal da existência do clube é deixado em segundo plano. O que importa para eles é sucatear as categorias de base e a parte social do clube para viabilizar negociatas com empresários sanguessugas e sem escrúpulos.
Força Macaca, estamos com você!
(análise: André Gonçalves)