Bugrinas em ação: um golaço por dia no Jogo da vida. Pouca gente aplaude. Uma pena!

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A imprensa brasileira conduz um debate raso e superficial sobre as torcidas organizadas. São tachadas de violentas, mas poucos são os jornalistas que procuram decifrar suas características, códigos de conduta e visão de sociedade.

Você verifica em poucas reportagens o dado que apenas 7% dos torcedores vinculados a essas associações são violentos. Não é chute. São dados do professor de sociologia Maurício Murad. Atitudes à primeira vista pequenas e até por alguns consideradas sem sentido devem ser elogiadas e colocadas com lupa. Até para entendermos mais e melhor este fenômeno gerado pelo futebol.

Bugrinas em Ação é um grupo que não pode ser perdido de vista. Formado apenas por mulheres em boa parte atuantes nas torcidas organizadas, a cada dia produzem uma surpresa que nos fazem acreditar de que as arquibancadas produzem fatos positivos.

Nesta sexta, dia 25, em um post no Facebook, as meninas iniciaram uma campanha para que um determinado post tenha 500 comentários e com isso uma caixa de leite será encaminhado a uma família carente. Pode parecer pouco ou diminuto para você, que tem acesso a três refeições diárias e de quebra tem um emprego estável. E quem não tem nada disso? Não fará diferença.

De quebra, as responsáveis pelo grupo encamparam a proposta de um especialistas na história do Guarani, Fernando Pereira de realizar uma rifa de um quadro a óleo para arrecadar recursos a família do ex-lateral-esquerdo bugrino Eraldo, recentemente falecido.

São fatos pequenos e que demonstram que jornalistas especialistas em bradarem que absolutamente nada é salvo na torcida organizada precisa colocar a mão na consciência e estudar mais o assunto antes de realizar um juízo definitivo sobre o tema.

(Artigo escrito por Elias Aredes Junior)

 

Obs: para quem quiser participar da campanha, o post é esse aqui:

 

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1030886117118887&id=536514256556078