Em uma partida com momentos ruins e breves brilhos , Guarani e Chapecoense empataram sem gols em jogo realizado nesta noite na Arena Condá e válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou o Alviverde campineiro com 18 pontos e presente na zona do rebaixamento ao final do primeiro turno. O próximo desafio será no domingo, às 11h, contra o Brusque, no estádio Brinco de Ouro.
Descrever lances e melhores momentos de um jogo de tão baixo nível técnico é perda de tempo. É preciso direcionar para a reflexão. O primeiro ponto é que pelo quarto jogo seguido verifica-se que, mesmo com algumas decisões que trazem contrariedade ao torcedor, o técnico Mozart faz aquilo que está ao seu alcance. Posiciona o time de modo correto na parte defensiva e até tenta armar algo no campo defensivo.
Mas falta o principal: qualidade. E considero uma tremenda sacanagem perder de vista o principal: tanto ele como o novo manda chuva do futebol, Rodrigo Pastana não podem condenados por um elenco pessimamente montado. Nem os próprios jogadores. São limitados? Sim. Mas culpado principal é quem contratou.
Os principais culpados? O presidente Ricardo Moisés, os outros integrantes do Conselho de Administração e também o Conselho Deliberativo, que tirando uma ou outra atitude, assistiu tudo de modo passivo. Claro, sem esquecer a contribuição de Michel Alves para o espólio. Tentou o melhor? Sim. Mas errou. Muito. E quem paga o preço é o Guarani.
Agora não tem jeito: é juntar os cacos e buscar 27 pontos no returno. Caso contrário, a Série C é logo ali.
(Elias Aredes Junior-Com foto de Márcio Cunha-Especial para o Guarani F.C)