Clima no vestiário aumenta pressão sobre trabalho de Eduardo Baptista na Ponte Preta

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Eduardo Baptista vive o momento de maior desgaste desde o rebaixamento da Ponte preta no Campeonato Brasileiro. Os resultados e o desempenho da equipe nas últimas partidas pesaram para elevar a pressão contra o técnico nos bastidores.

Há críticas de diretores, conselheiros e torcedores ao trabalho do comandante. Publicamente, diretores da Macaca têm evitado qualquer tipo de declaração pró ou contra o trabalho de Baptista.

De acordo com fontes ouvidas pelo Só Dérbi, apesar de não haver ideia clara de demissão imediata, existe internamente o sentimento de que o desempenho da equipe nos próximos jogos pode ser decisivo para o futuro de Eduardo, inclusive em termos de classificação para a segunda fase do Paulistão.

O presidente José Armando Abdalla terá a palavra final sobre a continuidade de Eduardo Baptista à frente da Ponte. Mesmo não acreditando que mudar de treinador não irá resolver – muito pela limitação financeira na montagem da equipe -, o mandatário pontepretano sabe que não agir poderá tornar o clima insustentável.

Desempenho e resultados não são os únicos problemas da comissão técnica. O clima no vestiário da equipe campineira ficou mais pesado, após o intervalo do jogo contra o Mirassol, no último domingo.

Na Macaca desde setembro, Baptista tem, além do rebaixamento no Brasileirão, os piores números da carreira. São 27 jogos, com apenas seis vitórias, sete empates e onze derrotas.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: PontePress)