O torcedor do Guarani que criou expectativa com a contratação de Pará parece estar frustrado. Cedido pelo Cruzeiro até o encerramento da Série B do Campeonato Brasileiro, o lateral-esquerdo ainda não conseguiu ter boa apresentação em Campinas e mantém o setor como o mais frágil da equipe de Umberto Louzer.
O jogador de 22 anos participou das quatro últimas partidas e foi um dos mais contestados no empate com o Vila Nova, no Brinco de Ouro da Princesa. Ele, por pouco, não comprometeu o resultado, quando recuou nos pés do atacante Felipe Silva, que serviu Mateus Anderson. Por competência de Bruno Brígido, autor de grande defesa, o time adversário não inaugurou o marcador.
Em entrevista coletiva, o comandante bugrino poupou o atleta das críticas e afirmou que vai buscar dar confiança para recuperar a boa forma. “O Pará vem de um longo tempo sem jogar e está pegando ritmo. Essa maratona de jogos pesa um pouco, mas temos que dar confiança, assim como o Marcílio, readquirir a melhor forma e voltar a nos ajudar.
O problema no lado canhoto da defesa é antigo. Para se ter ideia, em um ano, o Alviverde utilizou onze atletas na posição: Denis Neves, Bruno Souza, Renato Henrique, Eron, Ernani, Richarlyson, Kevin, Gilton, Salomão, Marcílio e, agora, Pará.
Marcílio, inclusive, perdeu a vaga depois do empate com o Goiás, ao receber fortes críticas em relação ao seu desempenho. O jogador começou a temporada como reserva de Salomão, atualmente no Atlético-PR, não convenceu na Série A2 do Campeonato Paulista e obrigou a diretoria a se mexer no mercado.
Outra alternativa da comissão técnica bugrina é Rafael Franco, contratado junto ao Juventus-SP. Logo nos primeiros treinamentos, esteve ausente em virtude de uma pancada e não ficou à disposição. Depois de estar recuperado, sequer foi utilizado.
Apesar da cobrança, Pará está confirmado para enfrentar o São Bento, na quinta-feira, às 21h, novamente em Campinas.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)