Com vínculo até abril, Daniel não deve permanecer na Ponte Preta

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Há quatro anos, após grandes atuações pelo Botafogo, Daniel despontava como promessa do futebol brasileiro. Apesar de ter ficado ausente dos gramados por bom tempo, graças à lesão no ligamento do joelho direito, fechou com o São Paulo, passou pelo Coritiba e foi emprestado à Ponte Preta. No entanto, depois da passagem pelo Rio de Janeiro, o meio-campista jamais teve atuações como as vistas no Campeonato Brasileiro de 2014.

Com vínculo até 30 de abril, o jogador de 24 anos não deve continuar na Macaca, segundo apuração do Só Dérbi. O atleta desembarcou em Campinas com os salários pagos integralmente pelo Tricolor Paulista e, para exercer preferência na renovação do contrato, precisa arcar com os altos vencimentos de Daniel – situação bem improvável para o cenário financeiro atual, apesar da quitação de parte da dívida de 2017.

Oriundo da base do Cruzeiro, o meia chegou à Macaca para disputar posição entre os titulares. Com Eduardo Baptista, teve cinco oportunidades consecutivas desde o início, mas não engrenou. Em dez jogos, soma 455 minutos.

O desempenho de Daniel – e também de Léo Artur, que pediu desligamento no mês passado – na armação explica o péssimo aproveitamento da Ponte Preta na primeira fase do Campeonato Paulista. Na luta contra o rebaixamento, foram apenas seis gols, sendo três do atacante Felippe Cardoso, em 12 partidas.

O atleta atuou pela última vez em 08 de março, no empate sem gols com o Red Bull Brasil, pelo Estadual. Na ocasião, foi substituído no intervalo por Aaron, após ter sido figura nula enquanto esteve em ação. Depois, foi opção no banco de reservas em quatro vezes pelo Troféu do Interior, mas sequer entrou em campo.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)